25 de agosto de 2009

Caminhada



Andando sempre desconfiado

Contando os passos

A cada passada, um passado

Situando no tempo espaços.




Sentindo sons ressonantes

Freqüências e intervalos,

Nos ritmos constantes

Dos passos, a passá-los




Vão e vêm vivas imagens

Vultos me vigiando...

Contáveis repetições e miragens

Ando e vejo, vejo e ando





Lucidez em surtos psicóticos

Alternando tudo que se vê

Entre enganos ópticos

Outro escreve e alguém lê...


Vão versos em vontades,

As verdades valoradas e repetidas

Durando eternidades,

Em monotonias mantidas.



Por: Wendel Freitas.

25 de abril de 09

Graduando em Ciencias Socias

Amigo.....

1 comentários:

Taiane disse...

poema MARAVILHOSO...e poeta também!!!