Andando sempre desconfiado
Contando os passos
A cada passada, um passado
Situando no tempo espaços.
Sentindo sons ressonantes
Freqüências e intervalos,
Nos ritmos constantes
Dos passos, a passá-los
Vão e vêm vivas imagens
Vultos me vigiando...
Contáveis repetições e miragens
Ando e vejo, vejo e ando
Lucidez em surtos psicóticos
Alternando tudo que se vê
Entre enganos ópticos
Outro escreve e alguém lê...
Vão versos em vontades,
As verdades valoradas e repetidas
Durando eternidades,
Em monotonias mantidas.
25 de abril de 09
Amigo.....
1 comentários:
poema MARAVILHOSO...e poeta também!!!
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